19 de janeiro de 2024

A Operação Dilúvio de al-Aqsa, realizada no dia 7 de outubro contra “Israel”, colocou a atenção da população mundial nos líderes da ofensiva da luta palestina, o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas, no acrônimo em árabe). O partido palestino se tornou ainda mais conhecido no mundo, obrigando o imperialismo, para justificar o massacre na Faixa […]

A formação de grupos da resistência palestina estende-se desde o domínio britânico na região. Durante a Primeira Guerra Mundial, os ingleses apoiaram as revoltas árabes contra o Império Turco, que dominava todo o Oriente Médio e que entrara na guerra ao lado dos alemães. Para conseguir o apoio dos árabes, a Inglaterra prometeu um grande

Precedentes Com vinte anos de ocupação israelense desde o fim da Guerra dos Seis Dias (1967), a situação dos palestinos era intolerável. O regime sionista buscava cada vez mais expandir seus assentamentos na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, causando a expulsão de centenas de milhares de pessoas. A Organização para a Libertação da Palestina

Os Acordos de Camp David (1978) e de Oslo (1993) constituem marcos fundamentais no processo de consolidação da expansão colonial do Estado de “Israel” sobre o território palestino. Eles revelam, ademais, a real natureza da tão debatida “solução de dois Estados” – sob a fachada dos “dois Estados”, a única entidade que efetivamente se sobressai

A Guerra dos Seis Dias entre o Estado de “Israel” e o Egito (1967) marcou uma nova etapa na correlação de forças no Oriente Médio. O movimento nacionalista de Gamal Abdel Nasser, que outrora tomara o Canal de Suez dos britânicos e unificara o Egito e a Síria, apoiado por uma mobilização de características revolucionárias,

Quase 20 anos depois do estabelecimento do Estado de “Israel” no território palestino (1948) sob os auspícios do imperialismo norte-americano e europeu, o conflito entre judeus e árabes naquela região atingiu um novo patamar com a Guerra dos Seis Dias. Tanto questões de longa data como imediatas serviram de pano de fundo. A criação de

Em 29 de outubro de 1956, o Estado de “Israel”, a mando do Reino Unido e da França, declara guerra ao Egito. O “crime” dos egípcios, mais especificamente de seu presidente, Gamal Abdel Nasser, foi ter nacionalizado o Canal de Suez no dia 26 de julho do mesmo ano. O Canal de Suez foi inaugurado

O Estado de “Israel” é legatário, desde antes de sua fundação, da atuação das milícias sionistas. Estas tiveram um papel fundamental, tanto como instrumento de ação política quanto na ocupação do território, que se deu com o ataque sistemático a aldeias palestinas, a expropriação de terras e a expulsão de seus moradores. As principais milícias