Em novembro de 2025 o Brasil será sede da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, a chamada COP30. O evento será realizado em Belém, Pará, entre os dias 10 e 21 de novembro. Nele se reunirão chefes de Estado, artistas, militantes, influencers, empresários e, por fim, mas não menos importante, Organizações Não-Governamentais (ONGs).
Dentre as ONGs presentes, estará a ONG do ex-vice-presidente norte-americano Al Gore, Climate Reality Project. A organização de Al Gore não esconde seus objetivos: a formação de uma rede de militantes e de agentes organizados em torno de sua agenda política; ou melhor, da agenda política dos Estados Unidos. Como preparação de seu exército para a COP30, Al Gore realizará um treinamento em “advocavy” – como defender uma causa ou questão, habilidades de debate, oratória, escrita e organização de campanhas.
Contudo, o ex-vice-presidente dos Estados Unidos não será o único agente do imperialismo presente. Milhares de ONGs comparecerão à conferência no intuito de defender os interesses imperialistas, mascarados de uma pseudopolítica ambiental. Por trás da aparente preocupação com causas sociais, ambientais e humanitárias, centenas de ONGs atuam com intenções verdadeiramente nefastas.
Há no Brasil 897.054 ONGs, segundo os dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Dentre estas, existe todo tipo de organização, desde as pequenas ONGs – como associações de bairros e fundações populares – até organizações milionárias financiadas por entidades ligadas ao imperialismo.
O Mapa das Organizações da Sociedade Civil organizado pelo IPEA apresenta que mais de 40% destas possuem sede na região Sudeste do País. Entretanto, há 109.708 ONGs com sede na Amazônia Legal, sem contar as ONGs com sede em outros locais, mas que atuam na Amazônia, como o Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ) que possui sede em São Paulo e atua majoritariamente na Amazônia Legal.
Dessas quase um milhão de ONGs, aproximadamente 89,45% não possuem vínculo formal de trabalho. Se somarmos as que possuem menos de 20 vínculos formais de trabalho, chegamos a 97,67% das ONGs de todo o País. São, contudo, estes 2,33% de organizações não governamentais que recebem financiamentos estratosféricos de entes internacionais para atuarem pelos seus interesses e contra a soberania nacional.
A interferência imperialista pelas ONGs é tamanha que se criou uma contradição dentro da burguesia brasileira. Setores ligados ao capital nacional, principalmente ao agronegócio, se defrontaram com setores ligados ao capital financeiro imperialista em 2023 durante a Comissão Parlamentar de Inquérito das Organizações Não-Governamentais – a CPI das ONGs. Um inquérito parlamentar responsável exclusivamente em analisar a interferência estrangeira no território nacional através de ONGs financiadas pelo imperialismo.
A disputa interna da burguesia se torna clara ao analisarmos a composição dos responsáveis pelo inquérito, que, sem exceção, era composta por senadores de direita ligados ao bolsonarismo. Uma verdadeira crise no interior da burguesia brasileira. Isto é, um sinal de que a atuação das ONGs no território brasileiro se tornou um fenômeno tão relevante que despertou um alarme para setores da classe dominante.
Segundo o próprio presidente da comissão, o senador Plínio Valério (PSDB), em entrevista ao Diário Causa Operária, publicada no Dossiê n.º 54 (Um roubo continuado de toda a riqueza do Brasil, 1ª quinz. fev./2025):
“A CPI das ONGs foi criada para tentar abrir ou abrir essa caixa preta, que são as transações das ONGs com governos internacionais e até mesmo com o governo brasileiro. Entra muito dinheiro estrangeiro. Você vê nos portais e na prestação de contas das ONGs 80, 70, 90% dinheiro estrangeiro. E normalmente são os mesmos financiadores, Fundação Ford, Rockefeller, Casa Real, normalmente são os mesmos, USAID, aquela americana. E a gente precisa, como nenhum brasileiro sabe como esse dinheiro entra, porque entra. Então a gente sabe porque entra. Essas ONGs que a gente está buscando indícios ou provas para investigação, notadamente são ONGs ambientais, ou ambientalistas que formam essas ONGs. Por quê? Porque elas fazem um serviço sujo”.
Não é possível analisar as mais de 100 mil ONGs atuantes na Amazônia Legal, até mesmo porque 90% destas não são financiadas pelo capital estrangeiro e não representam os interesses imperialistas. Nos atentemos às três grandes ONGs atuantes na Amazônia para entender o processo de ocupação e pilhagem do território brasileiro por estas organizações.
O Instituto Socioambiental (ISA) é uma das maiores organizações não-governamentais atuantes na Amazônia Legal. Fundado em 1994 e reconhecido como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público em 2001, o ISA atua nas bacias do Vale do Ribeira (SP), do Rio Negro (AM e RR) e do Xingu (MT e PA) – sendo os dois últimos localizados na área da Amazônia Legal. Segundo o próprio sítio do ISA, sua “missão é defender a diversidade socioambiental brasileira”, entretanto, nunca deixaram claro para quem iriam defender.
De acordo com o relatório da CPI das ONGs, o ISA recebeu, desde sua fundação até 2022, mais de R$ 600 milhões em doações, sendo que entre 2021 e 2022 o instituto arrecadou a soma de R$ 137 milhões. De acordo com o relatório das demonstrações contábeis do ISA de 2023, o instituto teve uma arrecadação total de R$ 77.541.510, dos quais 73,2% foram provenientes de doações de entidades estrangeiras (R$ 56.787.739) e apenas 10,9% foram nacionais (R$ 8.473.876), e os restantes 13% (R$ 10.098.173) advieram de investimentos financeiros feitos pelo instituto.
Ressalta-se aos olhos o fato do ISA não especificar, em momento algum, de onde vieram estas receitas, em seu relatório anual apenas as descrevem como “estrangeiras” e “nacionais”, mas quem seriam estes generosos doadores? Não há especificação de que países, órgãos públicos, organizações ou instituições vieram estes recursos.
Porém, é possível especular de onde surgiram estas dezenas de milhões de reais. Em seu sítio oficial, o ISA apresenta à sociedade civil seus “parceiros estratégicos”: União Europeia, Fundação Rainforest da Noruega, Climate and Land Use Alliance (EUA), Instituto Arapyaú, Fundação Gordon e Betty Moore (do co-fundador da Intel), Embaixada da Noruega, Fundação Charles Stewart Mott (ligada à General Motors), Environmental Defense Fund (EUA), Fundo Amazônia, Fundação Ford, entre outros. Vale destacar também que entre os seus parceiros de projetos específicos estão a Open Society, o Itaú, a Fundação Google Tides, a Embaixada Francesa e a Agência Francesa de Desenvolvimento.
A composição dos parceiros estratégicos do ISA já revela a quais interesses o instituto responde, 11 dos seus 16 parceiros estratégicos são instituições estrangeiras; mais ainda, seus parceiros nacionais são todos ligados – de uma forma ou de outra – ao capital imperialista.
Há ainda as receitas advindas de venda de produtos, doadores individuais, pessoas físicas e jurídicas que, para o ISA, aparentemente não possuem nacionalidade, não são doadores “nacionais” ou “estrangeiros”. Aparentemente o ISA se tornou o primeiro órgão a ter contato com alienígenas e, mais ainda, recebeu doações deles!
Outra ONG de intensa atuação na Amazônia Legal é a Fundação Amazônia Sustentável (FAS), fundada em 2008 a partir de uma parceria do Governo do Estado do Amazonas com o Banco Bradesco. A FAS teria como objetivo, segundo seu sítio, a promoção do “desenvolvimento sustentável” atuando em escala global, amazônica e local.
Em 2022, durante a CPI das ONGs, a FAS apresentou uma arrecadação com parcerias, contribuições e fundos de R$ 28.447.000. No ano seguinte, a ONG apresentou um crescimento de 211%! Passando para uma arrecadação anual de R$ 88.455.000.
Diferentemente do ISA, a FAS discrimina seus doadores e a quantidade doada em seu relatório anual. Dentre os principais doadores estão: National Philanthropic Trust (R$ 50,88 milhões), Programa Guardiões da Floresta (R$ 10,297 milhões), Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – PNUMA/PNUD (R$ 4,366 milhões), WILD – ReWild (R$ 2,865 milhões) e Swarovski (R$ 1,853 milhão).
Apesar de não constarem na lista dos maiores doadores de 2023, a Coca-Cola e a Samsung possuem parcerias com a FAS há anos. Sendo dos seus principais financiadores desde a fundação da entidade.
Analisando o total de doações, chegamos à conclusão de que 77,5% de todas as arrecadações da FAS vieram de entidades estrangeiras, ou melhor, imperialistas. Destaca-se aqui o papel da National Philanthropic Trust que sozinha foi responsável por 63% da arrecadação total da FAS.

O National Philanthropic Trust (NPT) é uma ONG norte-americana especializada na “administração de fundos de doação recomendados por doadores”. Na prática, a NPT funciona como um banco de doações, onde seus doadores aplicam determinada soma de dinheiro e este é repassado para uma ONG específica ao longo dos anos, conforme o interesse do doador. Na prática, o NPT funciona como um meio para bilionários adquirirem uma redução de impostos imediata sem, necessariamente, terem de realizar alguma doação. Não há dados sobre quem são os financiadores da NPT, porém, dentre os poucos conhecidos estão o fundador da Google e os fundadores da Lyft (empresa similar ao Uber que atua nos EUA e Canadá).
O Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) foi fundado em 1990 e tem como objetivo “produzir e aplicar soluções baseadas na conservação da floresta para melhorar a qualidade de vida não apenas da população amazônica, mas também brasileira e mundial” (Quem somos, portal do Imazon; grifo nosso).
Conforme apresentado no relatório final da CPI das ONGs, entre 2007 e 2022, 57% do orçamento é de origem estrangeira; somando um total de R$ 224 milhões em 15 anos. Em 2023 a ONG recebeu um total de R$ 48,093 milhões em doações, um incremento de 215% no orçamento em um ano.
Das 15 entidades que doaram para a Imazon, oito são de origem estrangeira. Sendo responsáveis por 83% de todo o orçamento da ONG.
O inacreditável aumento nos recursos da Imazon vem da gigantesca doação da Climate and Land Use Alliance (CLUA), uma fusão de diversas ONG imperialistas. Sozinha, a Climate and Land Use Alliance doou R$ 29,91 milhões, aumentando sua doação em mais de 20.000% em relação a 2022.
As ONGs que compõem a CLUA são: a Fundação Margaret A. Cargill da multinacional Cargill, a Fundação Gordon e Betty Moore dos donos da Intel, a Fundação Good Energies dos donos da C&A, a Fundação Ford, a Fundação David e Lucile Packard da empresa de software HP e a Fundação ClimateWorks.
Por fim, é necessário apresentar o caso do Fundo Amazônia. Apesar de não ser uma ONG, a sua participação no financiamento de ONGs é enorme e, para além disto, é demasiado preocupante a participação de países imperialistas no fundo.
Até 2018, o Fundo Amazônia havia recebido doações de apenas dois países (Noruega e Alemanha) e de uma empresa, a Petrobrás. Porém, em 2024, o fundo já contava com doações milionárias da Noruega, Alemanha, Estados Unidos, Japão, Dinamarca, Suíça, Reino Unido e União Europeia – todos países imperialistas.
É importante ressaltar a participação da Noruega no fundo. O país nórdico é o maior doador de recursos para o Funda Amazônia, tendo doado, desde a criação do fundo, mais de R$ 3 bilhões. A título de comparação, o segundo país que mais doou para o fundo foi a Alemanha, com aproximadamente R$ 380 milhões, 10 vezes menos que a Noruega.
Com este resumido quadro das entidades que patrocinam estas ONGs e fundos, levanta-se uma importante questão: a quais interesses estas ONGs realmente servem? É difícil imaginar que estas entidades estejam realmente defendendo a preservação da Amazônia quando olhamos para seus financiadores.
Todas as ONGs citadas são financiadas, direta ou indiretamente, por empresas imperialistas responsáveis pela maior poluição e degradação ambiental do planeta. Não parece lógico que quem mais polui no mundo tenha uma consciência ambiental tamanha que vá injetar milhões, até mesmo bilhões, para a “proteção do meio ambiente”. Com razão, Plínio Valério critica a hipocrisia dos países que financiam essas ONGs:
“Eu comparo esses brasileiros que fazem isso [atuam em favor do imperialismo] àquele brasileiro do império que queria ser da Corte, convidado para o baile do Imperador, e ficava ‘puxando o saco’ dos colonizadores, achando que são colonizadores. Na realidade, são colonizados porque nós somos maltratados.
“Então, essa questão nossa é uma questão de nação-Brasil, que quer ser soberano, contra pessoas que querem uma nação colonizada, que preferem que a gente seja manietado e comandado por esse dinheiro.
“Qual é o país que não usa seu minério? A Noruega, que dá dinheiro, eu fui à Amazônia, ela explora lá. A Suécia, da Greta [Thunberg], está explorando lá também. É tudo para essa crise de energia. Eles lá exploram os seus bens naturais. E esses mesmos vêm para cá para dizer que nós não podemos”.
Há trilhões de reais em minérios inexplorados na Amazônia legal, estimativas tímidas do Instituto Brasileiro de Mineração chegam na casa dos bilhões de reais ao tratar de apenas um minério. Ademais, existem partes ainda não analisadas da Amazônia, com um potencial mineral ainda maior.
Para além dos bilhões, até mesmo trilhões, de dólares em minérios inexplorados na Amazônia Legal, a região possui um potencial trilionário para a indústria farmacêutica. A Amazônia é considerada o maior “banco genético” do mundo, detendo cerca de 33% do estoque genético global. Segundo a pesquisadora Nazira Camely (A geopolítica do ambientalismo ongueiro na Amazônia brasileira: um estudo sobre o estado do Acre, 2009), estima-se que existam na Amazônia 60.000 espécies de plantas, 2,5 milhões de espécies de artrópodes (insetos, aranhas, etc.), 2.000 espécies de peixes e 300 de mamíferos. Um prato cheio para os abutres imperialistas, tendo em vista que valor agregado do setor biofarmacêutico global em 2021 atingiu a casa de US$ 7,1 trilhões (Statista, 2022).
Como apresentado pela pesquisadora Nazira Camely no mesmo trabalho, um levantamento feito pela USAID em 2005 calculou o que a entidade imperialista denominou de “valores dos serviços do ecossistema da biodiversidade” e apresentou os dados do potencial do mercado para estes serviços. As cifras, calculadas em valores referentes a 2005, chegam a US$ 33,3 trilhões – US$ 5,58 trilhões a mais do que o Produto Interno Bruto dos EUA em 2025. Em valores atualizados, mais que US$ 62 trilhões (CPI Inflation Calculator, U.S. Bureau of Labor Statistics) que, convertidos para reais, ficariam acima dos R$ 367 trilhões (Fechamento diário do dólar, Banco Central do Brasil, 8/4/2025). Comparado ao PIB do Brasil em 2024, R$ 11,7 trilhões, a cifra é astronômica (PIB cresce 3,4% em 2024 e fecha o ano em R$ 11,7 trilhões, Agência de Notícias – IBGE, 7/3/2025).
No documento “Biodiversity Conservation: a guide for USAID staff and partners” (set./2005), a USAID deixa claro que seu apoio à conservação ambiental está alinhado com a política dos interesses externos do governo dos Estados Unidos:
“(…) – Apoiar os interesses geoestratégicos dos Estados Unidos. A gestão equitativa e sustentável, a governança e a conservação da biodiversidade podem contribuir para aumentar a estabilidade e a prosperidade em áreas do mundo nas quais o governo dos Estados Unidos identificaram prioridades geoestratégicas” (grifo próprio).
Isto, pois para o imperialismo não bastam apenas os recursos e matérias-primas já descobertas e que já podem ser exploradas. É necessário – também – apossar-se dos recursos e matérias-primas possíveis, tendo em vista que a técnica capaz de explorá-los avança em uma velocidade gigantesca. Em um piscar de olhos, as terras não aproveitáveis podem se tornar as terras úteis, se forem descobertos novos métodos e se forem investidos grandes capitais. O mesmo acontece com a exploração de riquezas minerais, com os novos métodos de elaboração e utilização de tais ou tais matérias-primas.
Através da instrumentalização das ONGs, o imperialismo passou a interferir diretamente na política interna de diversos países, sem a necessidade de se expor de forma explícita, como ocorrera em inúmeras ocasiões ao longo do século XX, quando apoiava abertamente golpes de Estado. Ao fomentar a atuação dessas organizações em nações como o Brasil, os Estados Unidos conseguem promover uma determinada política sob a aparência de que estão sendo impulsionadas pela própria população local.
Hoje, a Amazônia não é mais parte do Estado brasileiro; esta parte do território nacional é controlada diretamente pela burguesia imperialista através da presença destas e outras ONGs. O imperialismo conseguiu estabelecer um Estado paralelo na Floresta Amazônica, onde o Estado brasileiro é impedido de promover o desenvolvimento econômico da região, de forma que a população local, em especial os índios que habitam a floresta, são mantidos em condições precárias, de miserabilidade.
A realidade é que a política da burguesia imperialista para os países atrasados é a de “conservação”. Não da natureza, mas dos seus recursos; para que no futuro possa utilizá-los a seu bel-prazer.
Com a política falsa do ambientalismo ongueiro, a imperialismo impede os países oprimidos de se desenvolverem economicamente, através da exploração de suas riquezas naturais, sejam elas minérios, sejam fontes energéticas como o petróleo e até mesmo o potencial hídrico.
Acrescenta-se o fato de casos de espionagem denunciados nas ações de ONGs ambientalistas. Como o caso do Centro para Análise Política e Investigação Social (CAPISE), com sede no México, que acusou a Conservation International (CI) de espionagem. Mascarada sob pretexto de proteção ambiental, a CI executava voos sobre áreas ocupadas no intuito de coletar informações sobre movimentos populares armados mexicanos, a exemplo do Exército Popular Revolucionário, e repassá-las para a USAID (Nazira Camely, 2009), uma organização que é sabidamente um braço da CIA.
No Brasil, vemos o imperialismo se utilizar destas ONGs para, além da espionagem, infiltrar-se nos mais altos cargos do aparato estatal brasileiro, e mesmo do governo, vide Marina Silva. A ministra do Meio-Ambiente é notoriamente associada ao imperialista George Soros, através de sua ONG, a Open Society Foundations.
Diante disso, nem o governo brasileiro, e nem os demais países oprimidos, devem aceitar a presença destas organizações nefastas que ocupam o seu território nacional. É necessário que as organizações dos trabalhadores (partidos, sindicatos, movimentos camponeses etc.) travem uma luta para expulsar do Brasil, através de uma mobilização de massas, essas agentes do imperialismo que estão tomando conta do país, em especial da Amazônia.
FORA ONGs IMPERIALISTAS DA AMAZÔNIA!