junho 2024 – Dossiê Causa Operária

O genocídio francês em Ruanda, 800 mil mortos em cem dias

No dia 6 de outubro de 1994, em meio a uma guerra civil de quatro anos em Ruanda, o avião do presidente Juvénal Habyarimana caiu de forma inesperada, instaurando o caos total no país. Ele era um hutu, havia tomado o poder com um golpe de Estado no ano de 1973. Seu governo havia se […]

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Causas, consequências e mitos da Crise de 1974 (parte 3)

Economia / Eduardo Lopes

Revoluções, golpes e democraciaA inflação é uma força propulsora de revoluções. Além do estouro de greves operárias na Europa, como as que ocorreram na Inglaterra, a recessão capitalista de 1974-1975 levou a intensas mobilizações revolucionárias mundo afora. A mais importante desse período imediato foi a Revolução dos Cravos em Portugal, em abril de 1974.A crise

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O Brasil e a bomba atômica (parte 3)

Deixe um comentário / História / Eduardo Lopes

O final da ditadura militar coincide também com o final do crescimento da indústria brasileira. Conforme explicado em artigos anteriores, isso não se deu porque a ditadura, em si, impulsionava a indústria nacional, mas justamente pelo contrário: os militares impuseram um freio tal ao desenvolvimento capitalista do País que o impulso da Revolução de 1930

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A crise das enchentes no Rio Grande do Sul

Política nacional / Eduardo Lopes

O mundo tem acompanhado, desde 30 de abril de 2024, uma crise sem precedentes no Rio Grande do Sul, pois o estado não foi capaz de lidar com chuvas e enchentes devastadoras. A situação permanece crítica em junho, conforme indicam dados alarmantes. A Defesa Civil registra, até o dia primeiro de junho, que 475 municípios

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A quem interessa o petróleo brasileiro embaixo da terra?

Economia / Eduardo Lopes

Nos últimos anos, as águas ao redor da Guiana tornaram-se uma das zonas de perfuração de petróleo mais rentáveis do mundo. Ao mesmo tempo, empresas imperialistas, como a Exxon Mobil, a Royal Dutch Shell, a Total e a Apache, estão expandindo e preparando novas operações ao largo da costa do Suriname.Segundo a IHS Markit, empresa

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Imperialismo retoma política golpista na América Latina

Política internacional / Eduardo Lopes

O ano de 2023 foi de eleições presidenciais na Argentina, em uma conjuntura de grave crise econômica e social o que, por conseguinte, havia resultado na dita polarização da sociedade, isto é, no acirramento da luta de classes.As eleições tiveram como principais concorrentes Javier Milei, candidato pelo Partido Libertario; Sergio Massa, pelo partido Frente Renovador;

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Aonde vai a nova esquerda alemã?

Política internacional / Eduardo Lopes

Em janeiro de 2024, Sahra Wagenknecht, juntamente com outros membros, anunciou seu rompimento com o partido de esquerda Die Linke (A esquerda) para fundar seu próprio partido, provisoriamente chamado Bündnis Sahra Wagenknecht (BSW – Aliança Sahra Wagenknecht). Wagenknecht foi membro do Partido do Socialismo Democrático (PDS) desde a década de 1990. O PDS é o

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Quando a classe operária do Irã derrubou a ditadura do Xá

História / Eduardo Lopes

Em 1979, uma revolução operária em um dos países mais importantes do Oriente Médio derrubou uma ditadura de 26 anos imposta pela CIA, uma das mais brutais do planeta. Esse evento ficou conhecido como Revolução Islâmica, pois foi dirigido pelos clérigos xiitas liderados pelo Aiatolá Khomeini. O caráter islâmico, no entanto, é o aspecto ideológico

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O burocrata sanguinário do imperialismo norte-americano

História / Eduardo Lopes

Henry Kissinger foi, indubitavelmente, um dos maiores (senão o maior) criminosos de guerra do século XX. Sua política à frente do Departamento de Estado dos Estados Unidos (EUA) foi marcada pela organização de golpes de Estado, de guerras e manobras para garantir os interesses dos monopólios capitalistas. Político típico do imperialismo, um burocrata, medíocre e

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Raul Bopp, a encarnação do Movimento Antropofágico

Cultura / Eduardo Lopes

A Semana de Arte Moderna de 1922 operou uma profunda transformação nas artes nacionais. Por sua radicalização e espírito combativo, os Modernistas da geração de 22 acabaram por serem os precursores das artes modernas no Brasil. Mas essa radicalização não parou aí. Um setor mais consciente dessa vanguarda, operou ainda uma evolução mais radical na

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